domingo, 1 de agosto de 2010
O presente
Nem real era.
Pedra, papel, metal precioso ou tecido - nenhum destes materiais se aplicavam a ele.
Nem líquido, nem gasoso. Muito menos sólido.
Reais, dólares ou euros foram desnecessários. Fato impensável em uma época como a de hoje onde "vale quanto custa" parece ser a regra.
Custo zero.
O material utilizado foi a criatividade, aliada à emoção e a um rico acervo.
Chegou aos poucos, em etapas, atraves de um email.
Texto explicativo, ligeiramente jocoso, mas já antecipava possiveis consequencias. Uma lágrima aqui e outra ali poderiam aparecer.
Na mensagem, um link - o caminho virtual dos tempos de hoje - que nos levam a passeios impressionantes.
Por este caminho, imagens de ontem e de hoje foram sendo descortinadas.
Uma a uma. Clique após clique. E lá estava ela, a Vida.
Nascimentos, comemorações, férias, situações cotidianas e até a morte estavam lá representados.
Alguns se foram, levados por Deus, outros se foram por um link diferente.
Duzentos e oitenta cliques. Vinte anos de historia. Uma familia. Uma vida.
Várias lágrimas.
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