quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Bombas


Uma é doce... a outra, amarga
Envolta em papel delicado, traz prazer a cada bocado.
A outra, se aproxima aos poucos e desfecha golpe certeiro e mortal
Uma, me apraz... a outra, me desfaz.
Alguns segundos na boca, tortuosos minutos no ouvido
Uma eu devoro, a outra me consome.
Fruto de um desejo...
Fruto da desatenção...
Ambas tem seu tempo findo
Uma, meses na cintura...
A outra, anos no coração.
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