Estendi a mão direita sobre a sua mão esquerda.
Com os dedos finos percorreu os leitos secos de minha palma.
Falou de amor, trabalho, saúde, família.
Suspirei um amor, sonhei com um trabalho, desejei saúde, busquei pela família.
Quinze foram os minutos que construíram a minha felicidade.
Recolhi a mão, querendo manter para sempre, ali, tudo o que ouvira.
Com a mão cerrada, chorei.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Destino
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domingo, 9 de setembro de 2012
Vida ISO
A casa tinha janelas que não podiam ser abertas e que desta forma seriam eternas. Os livros ocupavam prateleiras e mais prateleiras perfeitas e outras mais perfeitas. Tudo em ordem.
O que atrapalhava era o pó que insistia em penetrar na casa, intruso e sorrateiro, pelas frestas, vãos das portas, pelas solas dos sapatos, escondidos nos casacos, dentro do peito.
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